Édition
Nouvelle parution
F. Goyet, Pensar sem conceitos: a função da epopeia guerreira. I

F. Goyet, Pensar sem conceitos: a função da epopeia guerreira. I

Publié le par Vincent Ferré (Source : Florence Goyet)

Tradução de Christina RAMALHO e Antonio Marcos dos Santos TRINDADE

(Tradução autorizada pela editora Honoré Champion)

Essa é uma tradução da obra publicada em 2006 e relançado em 2021, pela editora Honoré Champion, de Paris, Penser sans concepts: fonction de l’épopée guerrière – aqui, em português, Pensar sem conceitos: a função da epopeia guerreira –, livro de Florence Goyet, tornou-se (e ainda é) referência obrigatória para quem desejasse se debruçar sobre o gênero épico a partir de uma abordagem teórica que colocasse na pauta de discussões conceituais não só as transformações pelas quais o gênero passou, mas também a constatação de que o olhar para as próprias epopeias antigas deveria ser reinaugurado.

NOTA INTRODUTÓRIA DOS TRADUTORES 7

SOBRE FLORENCE GOYET 11

INTRODUÇÃO : EM DIREÇÃO À CIDADE 29 

PRIMEIRA PARTE - UMA ORDENAÇÃO EXTERNA AO CAOS

CAPÍTULO 1- DOMANDO ARES 37
I. O ritual de combate: formulário e modelo implícito 39 II. Genealogia do mundo: a profusão de narrativas 47 III. Diomedes, Atena, Ares 50 

CAPÍTULO 2 - NO CENTRO DA CONFUSÃO: UM MUNDO INSTÁVEL 59 
I. Um mundo sem hierarquia 60 II. O herói é rio que transborda, árvore quebrada, javali ou leão? 67 

CAPÍTULO 3 - ACEITAR A INDISTINÇÃO 71 
I. Ovelhas e homens: uma parcialidade exposta 72 II. A lenta conquista do equilíbrio 75 III. “O Grande Dia da Batalha”: o “ponto flácido” da Ilíada 79 IV. Os rivais indistinguíveis 85 Conclusão: A Ilíada, uma disputa de fronteiras 88 

CONCLUSÃO - RECUSAR SOLUÇÕES FALSAS: DUELOS ABORTADOS 93 

SEGUNDA PARTE - ELUCIDAR, DESIGNAR OS DESAFIOS : O PARALELO-HOMOLOGIA

CAPÍTULO 1 - MUNDO DOS HOMENS, MUNDO DOS DEUSES 101 I. Rupturas e crises humanas 102 II. O equilíbrio de poder entre os deuses 114 Conclusão: “Tendo assim, pois, a vontade da fome e da sede saciado” ou o horizonte da harmonia 123 

CAPÍTULO 2 - UM DISCURSO OCULTO 127
I. Retroleitura do Canto I 127 II. Mas o que Tersites quer? (Canto II) 131 

CAPÍTULO 3 - O PARADIGMA DE HÉRACLES 145 
I. O paradigma de Clitemnestra 145 II. O ódio de Hera por Aquiles 147 III. Héracles, a “Glória de Hera” 150 Conclusão: Sobre os “pecados de Héracles” em Dumézil 164 

NOTA SOBRE O TERMO DE DIONE PARA SUA FILHA AFRODITE: “SKHETLIOS” 167 

CONCLUSÃO 173 

TERCEIRA PARTE - O PARALELO-DIFERENÇA: O DUELO DE VALORES

CAPÍTULO 1 - A FIGURA DE HEITOR: A SUNKRISIS HEITOR- 179 PÁRIS-DIOMEDES
I. Um homem no coração de sua sociedade 181 II. Páris, representante da terceira função 185 III. Nem Páris nem Diomedes 191 Conclusão 201 

CAPÍTULO 2 - UM HERÓI ABSOLUTO: A FIGURA DE AQUILES 
I. A recusa da instituição 204 II. Dos ritos pessoais (Aquiles) ao riso em face do caos (Zeus): a figura do rei 214 governante “autos” 

CAPÍTULO 3 - A VITÓRIA DO VENCIDO 227 
I. O contágio dos valores 227 II. O rei perfeito: Os jogos em honra de Pátroclo 238 Conclusão 253 

CONCLUSÃO - FINALMENTE, A CIDADE 257 
O trabalho da epopeia 259 A realeza na Grécia Antiga 266 

POSFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA: O CONCEITO DE  “TRABALHO ÉPICO” 271

BIBLIOGRAFIA 287

I. Livros que se referem à presente obra 287
II. Edições utilizadas no texto original 288
III. Livros e artigos citados 289
IV. Referências dos tradutores